Sunday, May 13, 2007

História: o caminho para o futuro

"Viver no passado é fugir do presente", mas esquecer o passado é colocar em risco o nosso futuro. Ignorar as atrocidades cometidas pela humanidade é oferecer uma oportunidade para que voltem a ter lugar. Pensem nisto: quantos de nós, após vermos uma criancinha de vestido vermelho morta no topo de uma pirâmide de corpos inertes, um sem número de formas sem nome, sem cara e sem história, teríamos coragem de erguer a mão no mar e, com o ódio expresso na face e a raiva ecoada na nossa voz, gritar bem alto... Heil Hitler. Nunca cometamos o erro de esquecer personagens como Adolf Hitler. Ele é a incarnação do que de mais sombrio, mais atroz e mais cruel existe em todos os seres humanos. Ele é a razão porque devemos lutar constantemente por uma sociedade mais justa. Não nos esqueçamos do que de pior existe em nós, para que sejamos melhores no futuro... a Lista de Schindler existe para que esta seja uma verdade.

Tuesday, January 9, 2007

Fuck Routine

07h30 - Levantei-me, tomei banho, vesti-me, digeri o pequeno-almoço, saí de casa (disse até logo), liguei o carro, fui para o emprego

09h00- Cheguei ao emprego, trabalhei

13h30-fui almoçar

14h00-voltei ao trabalho

18h45-sai do trabalho, liguei o carro, fui para a consulta de oftalmologia

20h30-fui para casa, comi meia salsicha, sai de casa , liguei o carrro, fui para os treinos

21h00 - treinei, liguei o carro, fui para casa

22h30 - tomei banho , fiz a barba , jantei

23h15 - Sentei-me ao teu lado, vi um bocado de tv

23h30 - fui para a cama.

Até amanha.

Saturday, January 6, 2007

Se não acreditamos em bruxas, então porque é que elas existem?

“Tenham cuidado com a próxima curva, que foi aí que eu morri”. Esta gravação, supostamente verídica, baseada numa história que já dispõe de uns bons anos – mas cujo efeito permanece aterrador - circulou recentemente nas caixas de correio electrónico de quase todos nós. A filmagem tem lugar na serra de Sintra, à noite, um local por si só suficientemente assustador – a floresta é tão densa que não consegue penetrar qualquer vislumbre de luar (Se não acreditam em mim, peguem no vosso carro, e vão para lá a meio da noite. Quando se encontrarem bem no meio da serra, experimentem desligar as luzes do carro, e descubram o que é a escuridão total. É uma experiência assutadora mas inesquecível). Basta ter em mente que este é um dos sítios predilectos para a prática de numerosos rituais satânicos – no fucking kidding; chicken bloodJ ). Daí que a selecção de Sintra como local de rodagem deste mini-projecto à la Blair Witch, tenha sido bastante indicado para o destino pretendido. Mas, desvio-me daquilo que pretendia abordar.

Ghost Stories!

Fantasmas e espectros: Ser ou não ser – existir ou não existir- eis a questão! Contos para assustar criancinhas ou vivências arrepiantes que deixam impressões nas pessoas. Todos nós já ouvimos falar de aparições, copos que se quebram, cadeiras que se deslocam sem qualquer intervenção humana, moedas que arrastam os dedos que sobre ela repousam. Enfim! Mil e uma histórias do sobre-natural. Eu não posso afirmar que já tenha passado pessoalmente por tal experiência. O motivo foi que nunca quis. Mas porquê? Porque não acredito nesses fenómenos? Não. Porque tenho demasiado respeito? Sim. Mas essa não é a resposta mais correcta. Então qual é? Porque tenho medo? Sim. Medo porque acredito em espíritos? Não. Então medo do quê? Medo de ter que acreditar! Esse é o meu grande receio e passo a explicar

No meu caso, a questão que se coloca não é se eu acredito ou não em fantasmas. Está que eu não quero acreditar que tal possa ser realmente verdade. Daí que tenha optado sempre por não me colocar numa posição em que tenha de ser confrontado com esta situação. Confesso que inicialmente não ligava aos relatos que me chegavam aos ouvidos, sobre sessões de espiristimo. Mas o que é que fazemos, em que é que acreditamos, quando pessoas da nossa maior confiança confessam que já participaram e que atestaram com os próprios olhos a sua veracidade? Enfia-se a cabeça debaixo da areia, e finje-se que não é nada connosco? Se tiver que ser! Como um amigo meu me disse à uns dias, depois de uma “visita” nossa a uma casa “assombrada” (recognise the pic?), a dificuldade ao sermos confrontado com esta problemática é que se verificarmos a sua autenticidade, muitas coisas deixam de fazer sentido. Muitas das verdades inquestionáveis em que acreditamos esvanecem-se no ar. E essa será sem dúvida alguma uma situação muita complexa de gerir!

Por isso nada melhor que a sabedoria popular.
- "Eu não acredito em bruxas, mas que as há, há!"


Wednesday, January 3, 2007

A Raquete de Ping-Pong

A tua face bonecheirona, como uma criança acanhada e tímida. O teu contemplar melancólico e alheado, embrenhado numa inteligência distinta que te leva a desprezar quem se aproxima de ti: Complexo de superioridade, ou receio de amar? És diferente, ou igual a mim? Em ti me dissipo, em ti me revejo, no teu modo de ser, no que rediges mas não exprimes oralmente. Como por vezes me ignoras mas, inesperadamente, direccionas o teu olhar no meu, e sorris. És calor e frio ao mesmo tempo, paixão e mágoa agarradas. Se recito um poema sobre beijos, ecos e canhões, cedes e declamas versos de beijos sussurados na boca. Podia dar-te tudo o que desejasses, se somente me pedisses. Mas como não o fazes, nem coragem tenho para te oferecer uma raquete de ping-pong.