Saturday, October 4, 2008

Dreaming awake

- Why do you look so sad?
- Because I feel alone.
- What do you mean? I'm right next to you!
- You're not real. You just emerged from a dream.
- But I'm whispering in your ear!
- Doesn't matter. Once I'm wake you 'll be gone forever. Then I'll be alone like before.
- Then sleep forever!
- I can't.
- Why?
- Because...I just can't
- Then wake if you must. But if you fell all alone then search for me. I will be waiting...

Saturday, May 3, 2008

We all need a bit of sunshine in our lives sometimes



Once again, lost in the uncertainty of the moment and falling in a spiral of uncontrollable emotions




03:00
Need to sleep... (Dou voltas e voltas e não consigo)

04:00
Got to have some rest... (O meu corpo e a minha mente não me deixam.)

05:00
Please, I'm just asking for some minutes... (São os meus próprios pensamentos que me traem. Porque é que não os consigo obrigar a pararem?)

06:00
E então, subitamente, desperto novamente para a realidade física do meu quarto. A viagem através desse período tenporal que é definido por possibilidades incontroláveis terminou. Será verdade? Conquistei novamente a noção do presente? Terei sido eu ou terá sido o cansaço a vencer?

Olho para a janela e nem uma coisa nem outra. Uma pequena luminosidade revela-me que o sol começa a nascer lentamente. É um ritual que raramente observo, mas que sei que se repete infinitamente, todos os dias, a noite nunca eterna.


Tinha saudades. Já há muito tempo que não te contemplava. E se tivesse adormecido, nunca teria visto o teu renascer...


The sun has climbed the sky... the night has finally ended.

And once again, I know it is all worth it.

Tuesday, April 8, 2008

The unfading cruelty of the night

Insanity is filling my ears.
My mind is becoming uncontrolled.
And I'm paralyzed in the fear of acting
Concerned of other's perceptions.

My mouth fails to obey
the incoherent thoughts that pop in my brain
the unclarity assumed
gives place to silence

And I'm shutting down...and I'm shutting down...and I shutting down...

Am I wake?

Sunday, March 16, 2008

Piercings or no piercings - that is the question!


E se algum dia eu quiser agrafar a minha orelha, quem me vai impedir? Ou se, num acto de irreverência, me apetecer martelar um prego na minha língua, quem é que tem moral para me dizer que não?

Aparentemente existem algumas pessoas que pensam que a nossa estética é do domínio público e consideram-se no direito de legislar contra a possibilidade de colocar qualquer tipo de metal no nosso rosto - ou mesmo noutras partes mais sensíveis e que cumprem funções de grande importância para o aumento da taxa de natalidade.

É tudo uma questão de saúde pública, advogam eles. Pois com certeza. A enorme malificiência dos piercings é mais do que conhecida e tantas mortes já deve ter causado na população mundial. Aliás, crê-se que grande parte das tribos africanas desapareceu devido a usarem brincos no nariz. (se calhar a comunidade de indíos norte-americana também foi desaparecendo devido às pinturas no rosto - provavelmente a tinta que utilizavam era tóxica).

Há uma frase que para mim faz muito sentido que é a famosa "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros". Ou então, como eu gosto de dizer, "a nossa liberdade começa quando não colide com a dos outros". E a não ser que, por qualquer excesso de entusiasmo, possa ferir o corpo de alguma senhora com um piercing (localizado nas mais variadas zonas geográficas do corpo), não admito que alguém se considere arrogante ao ponto de definir aquilo que eu posso ou não posso "vestir".

Para perceber um pouco melhor o ridículo dos argumentos apresentados para justificar esta tentativa de controlo absurdo, fica um trecho deste artigo de opinião que podem consultar na íntegra através deste link:

http://dn.sapo.pt/2008/03/16/opiniao/dias_contados.html

No papel de legitimador científico, o bastonário dos dentistas saiu a aplaudir a proibição e a desenvolver: "Existem casos de morte provocados pelos piercings, apesar de não serem muitos." O bastonário não adiantou quantos, talvez por serem ainda menos que o número de portugueses falecidos em 2007 por manusearem uma grafonola, os falecidos em 2006 durante a observação de melros, ou os falecidos em 2005 no minuto seguinte a terem votado PS. O estranho é que todos estes actos são permitidos, embora, após três anos, alguns revelem consequências devastadoras para a nossa saúde, pública e privada, física e mental.

Sunday, February 24, 2008

Final Fantasy

Por tempos indefinidos, por vezes perco-me em mundos imaginários.
Dimensões provindas de fantasias retiradas das mais belas aventuras.
Mas não é a beleza de uma verdade inexistente que me prende.
Nem sequer a realidade que à volta do meu ser permanece.

É o receio. É o medo de olhar para dentro. Admitir todas as imperfeições.
Reconhecer um passado, um presente e um futuro distantes de sonhos outrora verdadeiros.

E é por isso que por vezes corro e escapo de mim próprio.

Mas não interessa se sou rápido. É indiferente os quilómetros que percorro, ou o tempo que entretanto se perde.
E pode até ser um, cinco ou mesmo 26 anos. Porque chega um ponto em que fico cansado e olho para trás.

E, nessa altura, sentamo-nos e conversamos.

De preferência numa montanha com vista para o mar.

Tuesday, February 5, 2008

Looking Outside

A ciência levou-me a acreditar que já não era possível caminhar sobre nuvens de algodão.

Mas até a ciência é falível e nem sempre tenho fé nela.

Sunday, May 13, 2007

História: o caminho para o futuro

"Viver no passado é fugir do presente", mas esquecer o passado é colocar em risco o nosso futuro. Ignorar as atrocidades cometidas pela humanidade é oferecer uma oportunidade para que voltem a ter lugar. Pensem nisto: quantos de nós, após vermos uma criancinha de vestido vermelho morta no topo de uma pirâmide de corpos inertes, um sem número de formas sem nome, sem cara e sem história, teríamos coragem de erguer a mão no mar e, com o ódio expresso na face e a raiva ecoada na nossa voz, gritar bem alto... Heil Hitler. Nunca cometamos o erro de esquecer personagens como Adolf Hitler. Ele é a incarnação do que de mais sombrio, mais atroz e mais cruel existe em todos os seres humanos. Ele é a razão porque devemos lutar constantemente por uma sociedade mais justa. Não nos esqueçamos do que de pior existe em nós, para que sejamos melhores no futuro... a Lista de Schindler existe para que esta seja uma verdade.