Sunday, May 13, 2007
História: o caminho para o futuro
Tuesday, January 9, 2007
Fuck Routine
13h30-fui almoçar
Saturday, January 6, 2007
Se não acreditamos em bruxas, então porque é que elas existem?
Ghost Stories!
Fantasmas e espectros: Ser ou não ser – existir ou não existir- eis a questão! Contos para assustar criancinhas ou vivências arrepiantes que deixam impressões nas pessoas. Todos nós já ouvimos falar de aparições, copos que se quebram, cadeiras que se deslocam sem qualquer intervenção humana, moedas que arrastam os dedos que sobre ela repousam. Enfim! Mil e uma histórias do sobre-natural. Eu não posso afirmar que já tenha passado pessoalmente por tal experiência. O motivo foi que nunca quis. Mas porquê? Porque não acredito nesses fenómenos? Não. Porque tenho demasiado respeito? Sim. Mas essa não é a resposta mais correcta. Então qual é? Porque tenho medo? Sim. Medo porque acredito em espíritos? Não. Então medo do quê? Medo de ter que acreditar! Esse é o meu grande receio e passo a explicar
No meu caso, a questão que se coloca não é se eu acredito ou não em fantasmas. Está que eu não quero acreditar que tal possa ser realmente verdade. Daí que tenha optado sempre por não me colocar numa posição em que tenha de ser confrontado com esta situação. Confesso que inicialmente não ligava aos relatos que me chegavam aos ouvidos, sobre sessões de espiristimo. Mas o que é que fazemos, em que é que acreditamos, quando pessoas da nossa maior confiança confessam que já participaram e que atestaram com os próprios olhos a sua veracidade? Enfia-se a cabeça debaixo da areia, e finje-se que não é nada connosco? Se tiver que ser! Como um amigo meu me disse à uns dias, depois de uma “visita” nossa a uma casa “assombrada” (recognise the pic?), a dificuldade ao sermos confrontado com esta problemática é que se verificarmos a sua autenticidade, muitas coisas deixam de fazer sentido. Muitas das verdades inquestionáveis em que acreditamos esvanecem-se no ar. E essa será sem dúvida alguma uma situação muita complexa de gerir!
Por isso nada melhor que a sabedoria popular.
- "Eu não acredito em bruxas, mas que as há, há!"
Wednesday, January 3, 2007
A Raquete de Ping-Pong
A tua face bonecheirona, como uma criança acanhada e tímida. O teu contemplar melancólico e alheado, embrenhado numa inteligência distinta que te leva a desprezar quem se aproxima de ti: Complexo de superioridade, ou receio de amar? És diferente, ou igual a mim? Em ti me dissipo, em ti me revejo, no teu modo de ser, no que rediges mas não exprimes oralmente. Como por vezes me ignoras mas, inesperadamente, direccionas o teu olhar no meu, e sorris. És calor e frio ao mesmo tempo, paixão e mágoa agarradas. Se recito um poema sobre beijos, ecos e canhões, cedes e declamas versos de beijos sussurados na boca. Podia dar-te tudo o que desejasses, se somente me pedisses. Mas como não o fazes, nem coragem tenho para te oferecer uma raquete de ping-pong.